Quais seriam as marcas que a violência poderia deixar na vida de uma pessoa?

E se estivéssemos falando de uma época na qual ela é tratada com uma naturalidade angustiante, onde a banalidade e a crueldade são sentimentos que se confundem e se misturam no cotidiano da maneira mais despercebida possível?

Marcas que apesar de constantes, são profundas. Que apesar de incontroláveis, ainda inflamam gritos de indignação e revolta que se recusam a calar. Gritos como os das crianças que têm sua infância violada por essas marcas e vêem desaparecer, fugazmente como o grito sufocado de uma mulher violentada, sua antes tão admirada inocência.

Nesses gritos ainda há esperança.

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Bruno Brito

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Bernardo Badaró

2006.1