Nos arredores do Terminal Rodoviário de Salvador, os chamados “ambulantes”, os nossos “camelôs”, abrem as suas barracas cedo, às 6 da manhã, e se preparam para ir para casa somente às 9 da noite. São homens e mulheres, jovens ou não, que sustentam a família com respeito e dignidade, fazendo funcionar a cada dia a máquina do comércio informal, que nunca pára. A maioria deles faz as refeições ali mesmo. Ao final do dia de trabalho, os produtos são guardados no próprio local e um vigilante, pago por eles, vigia as barracas durante o turno noturno. Com a chuva, o movimento cai. No verão, há mais facilidade em vender as mercadorias. Mas, fazendo chuva ou sol, eles estão lá, vendendo aquilo que precisamos comprar.

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Alan Botelho


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Daniela Ribeiro

2006.1