Um instrumento que tem seu nome derivado do latim: umbrella, que vem de ‘umbra’, sombra. Foi criado há aproximadamente 400 mil anos atrás com o objetivo primeiramente de fazer sombra, passando depois a ser protetor contra a chuva e também, um objeto bastante charmoso e muito utilizado pelas mulheres nos séculos passados.

Hoje eles se tornaram mais modernos, de vários tamanhos, cores, estampas, porém já não têm a importância que ostentavam antes como seja acessório, artigo de enfeite fundamental, seja como protetor contra o sol nos passeios pela tarde. Atualmente seu uso é feito apenas quando necessário, geralmente em casos de chuva forte ou nem tanto, porém muitos preferem deixá-los num canto qualquer a ter que manuseá-los contra ou a favor do vento. Mas convenhamos que às vezes é necessário ter muita técnica pra fazer uso de algo que à primeira vista parece inofensivo, mas pode nos fazer voar pelos ares, tomar banho de chuva.

Muitos deles se tornaram famosos no cinema, como objetos mágicos, que faziam pessoas voar, mexendo com nossa imaginação e vontade quando víamos se realizar na telinha o que nós não podemos fazer fora dela. Enriquecendo cenas com sua presença ou escondendo pares românticos, beijos roubados ou usado apenas como um mero enfeite pros personagens, como componente indispensável nas coreografias de musicais, ou guarda-chuva marcaram presença no mundo cinematográfico .Cenas como a de “Mary Poppins” e “Cantando na chuva” ficaram eternamente marcadas na memória de muitos de nós e seriam as mesmas caso não tivessem um guarda-chuva presente.

Há também quem em seu tempo ocioso chegou a criar teorias sobre aparecimento e sumiço dos guardas-chuva e outras, como eu, que resolveram fazer um ensaio sobre eles, para serem registrados de seus melhores ângulos sejam sozinhos num canto, com pessoas segurando, na chuva, no sol, de cima pra baixo, de baixo pra cima etc.

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Monique Cavalcante de Souza

2007.1