A mesma sinaleira que você conheceu as cores desde criança e aprendeu mais tarde a associar suas cores com determinadas convenções, é a que proporciona um momento onde é inevitável perceber o encontro de vidas tão distintas. Naqueles poucos minutos de carros parados, pedestres apressados e ambulantes inquietos é onde as rotinas de todos se cruzam.
Por mais inconsciente que essa movimentação seja, ela é intensa e de troca de olhares, palavras, gestos e pensamentos.É o local onde a pressa tem vez, a percepção se torna falha e a troca é essencialmente espontânea.
A sinaleira é um ponto de encontro ao acaso da rotina de cada um, onde os destinos são diferentes, mas, os caminhos se cruzam.
Márcio Mascarenhas
Nathália Mattos
2007.1