Nos sete dias da semana que organizam nossa vida, ouvimos tanto o número sete que já nem sentimos mais sua presença. Acostumados ao óbvio das sete notas musicais ou das sete vidas dos gatos, não damos mais atenção à presença do numeral primo mesmo quando ele aparece em um novo contexto. De tão sagrado e perfeito ele se tornou banal.
Se não o notamos mais como quantidade de dias da semana e ignoramos as cores do arco-íris, então vamos nos dispor a numerar quantos setes existem em nossa sociedade. Contar quantas vezes usamos o número sete ou nos referimos a algo que é um sétimo de outro algo maior. Perceber que nenhum outro número é tão utilizado para tratar do sagrado e do matematicamente perfeito. Até porque, dizem, ele dá sorte.
Ida Sandes Sobral
Lara Thomazini
2007.2