Costuma-se ouvir que: o baiano não nasce, e sim estréia; essa frase surgiu devido ao jeito baiano de ser; um comportamento natural e singular que nos remete a um status de identidade. As contribuições dos diversos povos e nações tornaram esse povo tão peculiar que em cada bairro, em cada esquina, nas turmas de amigos, constantemente surgem termos, expressões, e gírias que tornam a Bahia uma terra alegre e criativa.

O baiano é por natureza um povo com características próprias, a criatividade é comprovada nas artes, na dança, no convívio diário e claro na música, onde surgem vários ritmos, como o samba reggae, que mistura o afoxé, ijexa e samba com influências do Caribe.

Devido a todas essas influências a Bahia buscou também manter as tradições dos seus povos, aqui se une religiões tradicionais africanas com os rituais da fé católica. O sincretismo religioso foi levado à música, literatura, teatro e até mesmo ao cinema.

Outra expressão que não pode deixar de ser citada é a capoeira, desenvolvida no Brasil por escravos africanos e seus descendentes. Sendo assim a “identidade baiana” se formou, com suas maneiras, atitudes, sentimentos e costumes próprios dos que aqui vivem.

Heide Pandini

Israel Ribeiro

2008.2