Entre uma infinidade de outros números existe o 6. Acima de tudo um número. Um número como outro qualquer, sem nenhuma característica específica, nem mesmo algo que o torne um mito ou elemento singular. É grandioso, porém, perceber a partir dessa trivial banalidade que mesmo no comum existe uma beleza e uma forma particular intrínseca de se compor e visualizar os elementos.
Temos por objetivo, então, captar e expressar algumas essências e marcas numa atmosfera onde o número 6 circunscreva ou esteja circunscrito, focalizando-o numa perspectiva particular despojada e reveladora, atraindo o olhar do espectador para uma teia de sentidos, suposições, nuances, revelações e descontruções.
Marcel Moraes
Vander Batista
2008.1