Todos vivemos muito apressados, pressionados por compromissos e horários, numa louca e absurda carreira que chega a comprometer nossa saúde física e psicológica. Ao fazer tudo com pressa, desesperadamente, a qualidade do que se realiza fica muito comprometida; a correria leva ao automatismo, à desatenção, ao desprezo pelos detalhes que mereceriam um olhar mais detido, mais cuidadoso.
Ter paciência não é passividade, não é omissão, mas autocontrole. Saber dar tempo ao tempo é sabedoria de poucos e a paciência é irmã gêmea da sabedoria, é a própria sabedoria no tempo. A paciência nos proporciona paz de espírito: quando a cultivamos, nosso estado interior se assemelha a um lago tranqüilo longe do turbilhão da vida. O dia-a-dia nos exige paciência a todo instante, por isso ela se faz como um exercício diário para quem deseja uma boa qualidade de vida.
Sem paciência, o homem não têm capacidade de analisar, cismar, questionar, pensar e decidir com sabedoria. Sabedoria sem paciência é tão ilusória quanto será sempre vil a paciência sem sabedoria. Ser paciente significa adiantar-se ao tempo; lutar pelo que se quer enquanto se espera; ser inteligente e seguir as lições da Natureza com suas estações e seus amanheceres.