Para muitos ir ao dentista se configura em verdadeira tortura. Participar de um momento desses não sendo paciente ou dentista é ser voyeur de momentos de tensão. Pacientes que não são acostumados desde criança a ir periodicamente fazer revisões periódicas não estão acostumados com o nome dos tratamentos e nem com os instrumentos que serão usados.

Qual não deve ser o pânico de uma pessoa não ambientada ao escutar de um dentista: desse jeito, sem a sua ajuda, terei que usar o fórceps para conseguir trabalhar. Além de existir o pânico do paciente existe o sadismo do dentista que ao perceber o medo do paciente insiste em repetir: com esse estrago só usando a broca para recuperar esse canal. Ao paciente horripilado restam duas possibilidades, ou morre com a boca podre ou padece nas tentativas de um “sorriso Colgate”.

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Elizabeth Villas Boas

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Gabriel A. Pires