Pergunte a uma criança o que ela quer ganhar de presente e a resposta sempre vai ser a mesma: “Brinquedo!”. Afinal, ganhar brinquedo é muito mais divertido do que ganhar qualquer outra coisa.
Mas por ordem cronológica e seguindo as probabilidades, os seres humanos deveriam abandonar os brinquedos depois que estão grandinhos. E por incrível que pareça, é totalmente o contrário: pilhas, plásticos e borrachas voltam a fazer parte do prazer e diversão.
Algumas pessoas acham que quando a gente cresce, tem que parar de brincar. Isso não faz o menor sentido. Quando a gente cresce, o desejo pela diversão continua o mesmo, o que muda é o brinquedo. E cá entre nós, brinquedos de gente grande são muito mais legais que brinquedos de criança. Eles são feitos dos mesmos materiais, têm as mesmas cores e às vezes até se parecem, mas os efeitos da brincadeira são muito mais prazerosos – apesar da cara de satisfação estar sempre presente nas duas situações.
A proposta de “Brinquedos de Gente Grande” é mostrar que quem é crescido também se diverte. Mostrar que pelúcia também faz parte da diversão de quem é crescido e prazer não é sinônimo de vulgaridade. Ao mesmo tempo que pode ser picante, pode ser divertido. Enquanto pode ser duro, pode ser macio. Enquanto é sexy, não precisa ser explícito assim como o que é interessante não precisa ser comum. Deleite-se, divirta-se e tenha prazer em ver que gente grande também brinca. Com o que brincar, vai da sua criatividade…
Diego Barreto
Marina Baruch