Eles estão em todos os lugares. Percorrendo as ruas com suas guias ou com suas barracas fixas, vendendo os mais diversos produtos. Sob chuva e sob sol os ambulantes movimentam diariamente o mercado informal de Salvador. Por detrás da barraca e dos produtos à venda encontram-se seres humanos… Trabalhadores que lutam arduamente em busca do seu sustento diário.

Através desse ensaio fotográfico procura-se abrir uma nova concepção de ótica sobre o camelô e o mercado informal, trazer à tona o lado humano desse mercado, que poucas vezes é levado em consideração e estigmatizado como uma ação marginal.

A partir de seis retratos distintos, de seis vendedores diferentes, captamos expressões verdadeiras. O olhar, o sorriso e as poses diante da câmera são indicadores visíveis de uma humanidade ignorada. Diante de todo ritmo frenético e caótico do centro urbano de Salvador, paradoxalmente capturou-se um momento congelado, “raptado” da realidade.

Alexandre Souza

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Driele Mota